segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quer salvar o mundo dançando?



Diz ai, ainda acha que ser ecologicamente correto é ser careta? Você está desatualizado heim! Que tal conhecer um pouco das baladas cool do primeiro mundo!
Você pode ajudar a salvar o mundo dançando?
Está achando que é apenas mais uma jogada de Marketing? Pode até ser um grande apelo para atrair o público. Mas é tudo verdade! A mais recente onda sustentável também atingiu as danceterias luxuosas.
Conheça um pouco sobre como funciona as ecobaladas. Clique em




Aryen Tieleman, proprietário da casa noturna Watt, situada na cidade holandesa de Roterdã, investiu em uma casa noturna construída com base em princípios ecologicamente corretos. Louco? Diria que ele está mais para um visionário. Afinal danceterias precisam de uma estrutura imensa, de luzes, ar condicionado, banheiros e mil outros artifícios que degradam o meio ambiente.
Cada noitada corresponde a uma bela participação na poluição do nosso tão querido meio ambiente. Mas será que teríamos que nos privar da diversão para salvar o planeta?

Para Tieleman – chamado de “o revolucionário do entretenimento” - o conceito de
Sustainable Dance Club, é a chave do negocio, afinal divertir-se é preciso, mas poluir o planeta não”! Na sua boate as paredes são feitas de garrafas PET. Além de elaborar promoções diferentes, como foi a ideia de fornecer ingresso gratuito àqueles que chegam à Watt de bicicleta. E deu certo!
Você estar pensando será realmente vai dar ibope?
Pelo visto os jovens andam mais conscientes do que imaginamos. A casa tem lotado e já serve de modelo para outros empreendimentos do gênero. Como o Café Natuur, na estação de trem Driebergen-Zeist, a porta de entrada giratória é um forte gerador de energia limpa.

Já na Inglaterra é o empresário e ambientalista Andrew Charalambous o outro guru do entretenimento sustentável. Ele vem fazendo sucesso ao abrir em Londres o clube chamado Surya, que possui um bar construído com telefones celulares usados e uma pequena pista de dança geradora de eletricidade não poluente. Acha que ele parou por ai? Que nada! Na Surya também existe em seu cardápio bebidas alcoólicas orgânicas. O Próprio Andrew se surpreendeu: "Veio gente de diversos países na inauguração, fiquei feliz quando vi brasileiros, americanos e australianos."

Repara na energia do pessoal na Surya e no próprio site:







Já nos EUA a união entre diversão e sustentabilidade tem endereço certo! E não podia começar em outro lugar diferente da descolada Nova York, na luxuosa ecobalada Greenhouse. (abaixo fotos da Greenhouse)







Luxo e ecologia. Será que funciona? Para quem acha que essa tal ecodanceteria não pode ser high tech ou glamourosa, a nova-iorquina Greenhouse mostra o contrário. Com soberbos sofás até seus altos pilares, tudo é feito com materiais que poderiam até estar no lixo. Mas a atanção recai mesmo é sobre as pistas de dança, que é motivo de curiosidade, e isso se vê tanto na Watt quanto no Surya. "Quanto mais as pessoas dançam e pulam, maior é a energia gerada para alimentar os lasers e os sons graves dos alto-falantes", diz Tieleman. Então o jeito é pular para o som não parar!

As pistas dessas casas se valem do fenômeno conhecido cientificamente como "efeito de cristais piezoelétrico": materiais como o quartzo, quando pressionados, armazenam carga e produzem eletricidade. Assim, quando as pessoas estão dançando, a pista recua cerca de um centímetro, comprime a estrutura e a energia produzida é constantemente distribuída aos circuitos eletrônicos.



De acordo com o laboratório europeu de pesquisas ambientais Enviu, cada pessoa que dança nesse tipo de pista é capaz de produzir 20 watts. Para efeito de comparação, uma lâmpada acesa por uma hora gasta em média 50 watts. Esse sistema não é suficiente para o total abastecimento energético do local em que está instalado, mas colabora, e muito, com a conservação ambiental: casas como a Watt e o Surya poluem 30% menos em relação àquelas que utilizam métodos tradicionais de iluminação.


Um outro diferencial, de grande destaque, é o sistema de água que utiliza a chuva coletada em funis instalados no telhado. Uma demonstração prática de que essa ideia deu certo está no sucesso de público de uma balada organizada em Roterdã: aproximadamente 1,5 mil pessoas compareceram e o evento ganhou destaque na mídia de todo o mundo. Também em Londres essas festas são cada vez mais freqüentadas e o empresário Charalambous já faz arrojados planos: "Em 2010 vou construir uma ilha de festas ambientais na Grécia. Acabou a era em que o ecologicamente correto se resumia a teoria e sermões."
Eu diria que uma ilha de festas ambientais é nada menos do que digno! Que tal?

Fonte: IstoÉ

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