Inception é um dos filmes mais criativos dos últimos tempos, e a prova disso é que ele foi capaz de gerar múltiplas interpretações filosóficas-psicológicas – todas com argumentos prós e contra (aliás, a temática sonho x realidade é bastante fértil, vide Matrix). A história gira em torno do “extrator” Don (Leo di Caprio), um profissional em extrair segredos da mente de outra pessoa enquanto ela dorme usando um sonho construído, e que recebe o desafio de fazer o contrário: plantar uma idéia. Simples e direto, e Nolan não perde muito tempo explicando como funciona além das regras básicas, mas não faz nenhuma falta porque o que importa não é COMO? e sim O QUE? e POR QUE?
Assim como os bons filmes de ação, esse também é bem rápido e vai aumentando o ritmo até o ápice, mas a maior tensão não está nas cenas em si e sim em como cada nível da história se relaciona aos outros, e a edição pula de sonho em sonho colando o expectador na cadeira. À medida que Don vai mergulhando cada vez mais fundo nos sonhos dentro de sonhos até as margens do subconsciente, é impossível não se perguntar como vai acabar tudo isso, e no final só fica uma certeza: preciso ver de novo!
Se você já viu o filme, esse site tem uma coletânea de material sobre teorias diversas.
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